segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Nada de superficial
Nada de superficial
Eu sou mesmo é piegas
De andar de mãos dadas na rua
E fazer declarações de amor
Nada de deixar rolar
Se for pra ser que seja já
Que seja beijo e abraço
E um preguiçoso domingo no parque
Eu quero tudo mesmo
Excessivo, intenso
À moda antiga
Pois, pra quê deixar o sonho voar
Se a gente pode viver o sonho
Não só sonhar?
Olhar no olhar e se ver,
Se encontrar
Nada melhor que se dar!
Há forma mais bela de se entregar
Se não a de amar?
Porque se deixar preso em medos, anseios
Passados entrecortados de dor
Condenando as surpresas boas do presente?
Enquanto chorar a porta que fechou diante de si
Não verá o céu azul e os raios de sol
Da nova porta que se abriu
Nada de se privar
Todos nós temos o direito
À muitas chances de errar
Uma hora, numa tarde qualquer
De onde menos se espera
Vamos acertar
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Sabe quando você até quer mas...
Não é bem orgulho...
É um receio de rejeição
que habita num medo tamanho
Que estagna a gente...
Foram tantos tropeços e
Embora digam sempre que nada é igual
O medo sempre será este
É difícil demais ser gente
no meio desse monte de gente
Desse século XXI
Que aprendeu a ser desinteressado
A não querer mesmo querendo
A não poder mesmo podendo
Onde tudo é liberdade
Dentro do permitido
Onde há tanta maldade
Tanta falsidade
Que quem é generoso e verdadeiro
Se passa por mentiroso
É um tal de tudo é permitido
mas nada pode
Uma confusão de opiniões escusas
De pessoas de mentalidade obtusa
Que, no fim das contas
A gente se dá conta que o melhor
É ser aquele estranho
dentro de uma espécie de estranhos
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