sexta-feira, 29 de abril de 2011
Amor Platônico
Encontrei uma bússola que estava escrito:
Bússola do amor. Pense e a bússola irá apontar seu amor.
Pensei em quem seria meu amor e a bússola apontou.
Levei um susto quando vi que foi apontado bem você.
Pensei comigo: bússola que nada, essa coisa está quebrada...
Deixei isso de lado e fui atrás do meu namorado.
Com o tempo eu percebi que ali não tinha amor
Que a bússola acertou quando apontou pra você..
Peguei do chão caído, o brinquedo adormecido.
Pensei de novo, dessa vez no seu rosto e a bússola me mostrou
Você com outro amor
Então me desesperei
De repente a bússola se iluminou e dela despertou
Um anjo enternecido
Então ele me disse:
Quando te mostrei, me josgaste ao chão, sem medo de não haver perdão.
Agora o que queres que eu faça?
Todavia, muito magoada, acabei por dizer nada, começando os olhos a chorar.
O anjo mais uma vez, meu amigo se fez...
Na alegria de ver te ver, meu amor
Não percebi a mudança
Mas encontrei em mim uma ideia de semelhança
Você se fez real pois sempre esperou que eu visse
Eu cega não o enxergava
Mas era meu amor platônico que a bússola iluminava..
Deborah Marques – 29.04.2011
Bússola do amor. Pense e a bússola irá apontar seu amor.
Pensei em quem seria meu amor e a bússola apontou.
Levei um susto quando vi que foi apontado bem você.
Pensei comigo: bússola que nada, essa coisa está quebrada...
Deixei isso de lado e fui atrás do meu namorado.
Com o tempo eu percebi que ali não tinha amor
Que a bússola acertou quando apontou pra você..
Peguei do chão caído, o brinquedo adormecido.
Pensei de novo, dessa vez no seu rosto e a bússola me mostrou
Você com outro amor
Então me desesperei
De repente a bússola se iluminou e dela despertou
Um anjo enternecido
Então ele me disse:
Quando te mostrei, me josgaste ao chão, sem medo de não haver perdão.
Agora o que queres que eu faça?
Todavia, muito magoada, acabei por dizer nada, começando os olhos a chorar.
O anjo mais uma vez, meu amigo se fez...
Na alegria de ver te ver, meu amor
Não percebi a mudança
Mas encontrei em mim uma ideia de semelhança
Você se fez real pois sempre esperou que eu visse
Eu cega não o enxergava
Mas era meu amor platônico que a bússola iluminava..
Deborah Marques – 29.04.2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Feriado
E se torna indecisão esse vazio que me trai
Nesse misto de triste alegria,
Onde encontro em parte do meu dia
Na solidão dos meus pensamentos a insanidade alheia me distrai
E vivo um dia inteiro fora do meu normal..
Na ânsia natural existe uma imensa tentação
E não sei se responde ao meu calor carnal
Mesmo assim também não me diz NÃO
Digo coisas que não sei dizer
Bebo coisas que não quero beber
E nem isso eu sei fazer
Me prendo então dentro de mim mesmo
Pra não ferir nada mais que meus próprios sentimentos
E me escondo desse turbilhão dentro do meu violão
Cantando em ré desafinado o dilema do meu estranho feriado
Com os sentidos esquecendo – se da razão
Como se a alma se dividisse ao meio e eu pudesse ser qualquer outro
Que não eu
Pra, pelo menos ter certeza da verdade
E descobrir se pode haver duas metades
Como se duas vidas pudesse viver
E dentro delas escolher a melhor que eu saiba viver..
Nesse misto de triste alegria,
Onde encontro em parte do meu dia
Na solidão dos meus pensamentos a insanidade alheia me distrai
E vivo um dia inteiro fora do meu normal..
Na ânsia natural existe uma imensa tentação
E não sei se responde ao meu calor carnal
Mesmo assim também não me diz NÃO
Digo coisas que não sei dizer
Bebo coisas que não quero beber
E nem isso eu sei fazer
Me prendo então dentro de mim mesmo
Pra não ferir nada mais que meus próprios sentimentos
E me escondo desse turbilhão dentro do meu violão
Cantando em ré desafinado o dilema do meu estranho feriado
Com os sentidos esquecendo – se da razão
Como se a alma se dividisse ao meio e eu pudesse ser qualquer outro
Que não eu
Pra, pelo menos ter certeza da verdade
E descobrir se pode haver duas metades
Como se duas vidas pudesse viver
E dentro delas escolher a melhor que eu saiba viver..
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