Lord Byron

"Na vida do homem, o amor é uma coisa a parte, na da mulher, é toda a vida."

"Os espinhos que colhi, são da árvore que plantei."

"Ainda que tivesse que ficar só, não trocaria a minha liberdade de pensar por um trono."

"Não falo, não suspiro, não escrevo seu nome. Mas a lágrima que agora queima a minha face me força a fazê-lo"

"Coma, beba e ame: o resto, de que nos serviria?"

"Hoje é dia de vinho e mulheres, alegria e risadas. Véspera de sermões e muita água mineral.”

A vida é como o vinho: se a quisermos apreciar bem, não devemos bebê-la até a última gota.

“Quem ama mente.

...e a última, mas não de menor importância...

“Nada escrevi que prestasse até que comecei a amar”


Como faz mal ao sonho concebê-lo!

Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres,
Então livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperança há de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!

Sossega coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solene pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.

Fernando Pessoa - Poemas Esotéricos

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Nada de superficial

Nada de superficial Eu sou mesmo é piegas De andar de mãos dadas na rua E fazer declarações de amor Nada de deixar rolar Se for pra ser que seja já Que seja beijo e abraço E um preguiçoso domingo no parque Eu quero tudo mesmo Excessivo, intenso À moda antiga Pois, pra quê deixar o sonho voar Se a gente pode viver o sonho Não só sonhar? Olhar no olhar e se ver, Se encontrar Nada melhor que se dar! Há forma mais bela de se entregar Se não a de amar? Porque se deixar preso em medos, anseios Passados entrecortados de dor Condenando as surpresas boas do presente? Enquanto chorar a porta que fechou diante de si Não verá o céu azul e os raios de sol Da nova porta que se abriu Nada de se privar Todos nós temos o direito À muitas chances de errar Uma hora, numa tarde qualquer De onde menos se espera Vamos acertar

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